Brasil leva surra dos EUA em produtividade: como melhorar?

[Lucao]

Eu não vejo esse "boom" de poucos anos, não sei de onde vc está tirando tal informação. De qualquer forma, em termos comparativos, eu considero muito dificil, por mais frenético que seja o desenvolvimento tecnológico, que esse "boom" ao qual voce se refere chegue perto de tirar tanto trabalhador de seus empregos quanto todo esse processo histórico (ou mesmo períodos dele) tirou. Mas beleza, essa parte tá desvirtuada do tópico.
O que eu to dizendo é que tirar o frentista do posto para colocá-lo no chão de fábrica, sem qualificação, sem tecnologia, e isso ainda numa fábrica cuja produção, em termos de valor, é baixa, isso tudo só vai ter como efeito aumentar a produtividade, que é o assunto do tópico, de forma pouco significativa, se o que se considera é a riqueza produzida em relação ao número de trabalhadores. Produzir mais e produzir mais em termos de geração de riqueza, de valor agregado, são coisas diferentes. O Buda acima já tocou no ponto.

http://www.phibetaiota.net/wp-content/u ... t-Boom.png
Quanto aos trabalhadores estávamos falando sobre absorção no mercado de trabalho e não sobre produtividade, estava desvirtuado mesmo.

[Lucao]

Tivemos o boom energético e revolução industrial também pensando de cabeca mas acho que existem outros.

[Lucao]

Forbes 1997 falando de produtos com introdução vários anos antes disso.
O mapa que vc postou da ILO trata do desemprego a partir de 2007.

- Sério que não viu que está com update para 2011? E quanto mais recente a tecnologia "mais empinada" é a curva ou seja mais rápida é a sua absorção? Sério que não acha que passamos por um boom tecnológico?
Segue mais indicador...



-Nao entendi o mapa ILO, foi a fonte que vc me passou.

[Lucao]

Apesar da discussão agregar valor ao tópico tá ficando bem desvirtuado.

[Shin]

Vamos continuar apanhando deles por muitos e muitos anos.

Enquanto reinava o caos econômico, muita gente ficou desempregada. Com a estabilização da economia e o consequente crescimento nas décadas seguintes essa mão-de-obra foi sendo alocada e o país como um todo passou a produzir mais por ter mais capacidade produtiva empregada.

Com o emprego em alta e a política anticiclica do incentivo ao consumo durante a crise de 2008, o Brasil deu um salto de crescimento, aliando o mercado de consumo interno ao boom das commodities no mercado externo, que injetou rios de dinheiro aqui dentro.

O problema é que hoje esse crescimento fácil já não existe mais. Com taxa de emprego alta não sobra muito espaço pra crescer em número de trabalhadores ativos, então o que precisa ser feito é aumentar a capacidade de produção por trabalhador.

Esse é o maior problema. Pra aumentar a capacidade de produção por trabalhador é fundamental investimento pesado em educação e treinamento, promoção da iniciativa privada e etc. Só que esse tipo de política é justamente o que o PT odeia. São medidas que demoram muito mais que um mandato de quatro anos pra fazer efeito e o sucessor é quem geralmente acaba colhendo os louros como se fossem seus - FHC mais que ninguém sabe o que é isso. Assim, pro governo do PT é muito mais interessante trabalhar fazendo política de curto prazo tapa-buraco que de fato promover a melhoria da capacidade produtiva dos trabalhadores brasileiros; ao contrário, querem dar cada vez mais benefícios, reduzir cada vez mais a jornada de trabalho e tolher mais ainda a iniciativa privada.

O Brasil ainda vai ser essa merda que é por muito tempo se o PT se mantiver no poder.

[Anônimo]

Ontem lembrei deste tópico. Fui até o supermercado Pão de Açúcar aproveitar uma promoção de cervejas artesanais. Comprei tbm uma carne e um biscoito gringo que a minha filha adora. Como sou cadastrado como cliente mais, tenho desconto em alguns produtos. Fiquei de olho na carne quando passei na caixa, pois o valor do kg para o cliente normal era de R$37 e para o cliente Mais era de R$27, porém esta conta é calculada pelo caixa na hora. Ao colocar as coisas no carro e conferir a nota, reparei que as cervejas foram cobradas pelo preço normal. Voltei à loja, que estava fechada e relatei a situação. Levei mais de 20 minutos para resolver a situação. Fizemos as contas e foi restituído R$18,70 quase 10% do valor da conta.

Resumindo, eu comprei 10 cervejas, sendo que só 9 destas foram registradas. Como voltei ao mercado só com a nota, na hora não percebi essa cerveja a mais, ainda que ao conferir as compras eu tivesse quase que a certeza que uma das garrafas que levei não constasse na nota. Das 9 cervejas registradas, 7 estavam com o preço errado, sendo que em uma dela, o preço cobrada era diferente dos dois preços (cliente normal e cliente mais) existente na gôndola. Se não me engano, existe uma lei que diz que se o preço do produto na hora de passar no caixa for diferente do preço na gôndola, o cliente tem o direito a levar o produto de graça. Se eu fizesse isso, teria levado de graça uns 150 reais em cerveja artesanal.

O cliente confia que o preço cadastrado no sistema é igual ao da gôndola. Se isso não ocorre, você perde um tempão conferindo cada preço e depois ainda tem que reclamar para fazer o estorno.

[gorba]

O cliente confia que o preço cadastrado no sistema é igual ao da gôndola. Se isso não ocorre, você perde um tempão conferindo cada preço e depois ainda tem que reclamar para fazer o estorno.

Eu já tive uma situação em que comprei 6 produtos e 4 estavam com o preço errado, sendo que obvio, o preço sempre esta errado para cima. Alias, é esse ineficiência "seletiva" que me leva a crer que isso seja de proposito. A lei que vc citou existe e é interessante, porém eu acho que deveria haver uma lei que dá uma multa fixa, do tipo R$ 50,00 por produto com preço errado. Ai eu quero ver se essa palhaçada ia rolar solta.

[Anônimo]

Eu já tive uma situação em que comprei 6 produtos e 4 estavam com o preço errado, sendo que obvio, o preço sempre esta errado para cima. Alias, é esse ineficiência "seletiva" que me leva a crer que isso seja de proposito. A lei que vc citou existe e é interessante, porém eu acho que deveria haver uma lei que dá uma multa fixa, do tipo R$ 50,00 por produto com preço errado. Ai eu quero ver se essa palhaçada ia rolar solta.

Pois é, o Pão de Açúcar é um mercado top aqui no Rio de Janeiro. Os preços estavam no encarte. Eu fico pensando se existe algum mecanismo no sistema que não dá desconto para todos os clientes. Eu comprei uma peça de carne, um saco de biscoitos e o resto foi só cerveja. Se eu não confiro na hora, teria tomado um prejuízo. Essas pequenas coisas, no dia a dia, nos causam grandes prejuízos. Agora toda a ver que for ao mercado terei que conferir cada preço para não ser ludibriado.

[rei gabiru]

Recomendo que leiam todo o texto.
A produtividade do brasileiro não tem como ser melhorada sem antes começarem a investir na educação básica.
Enquanto ficarem dando bolsas e financiamentos pra cotistas e burros funcionais que vêm do ensino público não temos como mudar essa situação.
Muito bom esse tópico e o assunto.

[Anônimo]

Recomendo que leiam todo o texto.
A produtividade do brasileiro não tem como ser melhorada sem antes começarem a investir na educação básica.
Enquanto ficarem dando bolsas e financiamentos pra cotistas e burros funcionais que vêm do ensino público não temos como mudar essa situação.
Muito bom esse tópico e o assunto.

Participei de uma avaliação dos bolsistas da ANP. Uma das minhas avaliadas disse que na seleção para o doutorado na UFRJ, diversos candidatos foram reprovados em português. Putz, o cara faz graduação, mestrado e doutorado, a maioria em univs. públicas de renome, e não passam em português. Fica complicado assim.

[Lucao]

- Voce me passou o link para uma imagem cuja fonte é "Forbes 1997".
- Quando eu quero me referir a cinco, no máximo quinze anos atrás eu uso "de uns anos pra cá", como voce usou. Quando quero me referir aos anos 90 pra trás, uso "há algumas décadas".
- Eu não tenho a mínima dúvida que um "boom" existe, assim como eu não tenho a menor incerteza de que ele começou décadas atrás.
- O que tem a ver boom tecnologico de décadas com desemprego desde 2007, de acordo com o mapa que voce achou e postou da fonte que te passei?

Se quiser abrir um tópico sobre isso podemos continuar a discussão nele, aqui acredito que estamos desvirtuando.
Apenar de a fonte ser Forbes 1997 veja que tem um copyright 2011.
Veja as linhas pontilhadas, são extrapolações do g'rafico de 97 pra 2011, olhe as escalas de data e veja que não bate os dados de telefonia celular e pc computer se vc usar como base 97.
Ok, pegue qualquer relativo a qualquer data e verá que não existe qualquer entre emprego e avanço tecnolico, o mercado tem friçao, empregos sao encerrados empregos sao criados.
Nao existe nenhuma horda de desempregados referente a isso. Entao os trabalhadores da VW de 1980 pra ca morreram de fome pois o numero de empregados despencou. Isso sempre acontece e sempre aconteceu, foi mais relevante de tempos pra cá.

[Lucao]

http://ricardogallo.ig.com.br/index.php ... -reformas/" onclick="window.open(this.href);return false;

[NOGI]

[berotec]

Recomendo que leiam todo o texto.
A produtividade do brasileiro não tem como ser melhorada sem antes começarem a investir na educação básica.
Enquanto ficarem dando bolsas e financiamentos pra cotistas e burros funcionais que vêm do ensino público não temos como mudar essa situação.
Muito bom esse tópico e o assunto.

Sim temos que investir MUITO na educação em todos os níveis.

Porém acho que você está com uma visão distorcida quanto ao nível dos cotistas. Pois a MAIORIA dos alunos oriundos de escolas públicas ,que entram por cota, em universidades públicas são alunos bons. A maior parte desses alunos são provenientes de escolas técnicas, militares e de aplicação. Os alunos de escolas estaduais dificilmente entram. E no meu curso , engenharia química na UFRJ, os cotistas têm o mesmo rendimento dos da ampla concorrência. E geralmente eles são mais dedicados, devido às suas condições econômicas.

Mas deixando esse assunto das cotas de lado... Acredito que o maior problema do nosso país seja nos níveis médio e fundamental. Esses níveis devem ser priorizados ao invés do nível superior, e além de que o custo de um aluno de nível superior é MUITO alto. O governo deveria é diminuir os tributos dos cursos superiores privados, para que aí sim sejam formadas pessoas com nível superior.

E a carga tributária do país tem que diminuir MUITO. É difícil as médias e pequenas empresas renderam com esse assalto do governo... Hoje passei a tarde toda no estágio dando código NCM para produtos

[Lucao]

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