História do Grappling-Rivalidades, treinos a portas fechadas

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Re: Rivalidades, histórias e causos do Jiu Jitsu e afins.

Mensagem por Hall » 24 Jun 2014 05:29

Postado originalmente por mestre Alm

Depoimento de mestre Julio Secco acerca de Carlson Gracie
Por Julio Secco
Calei-me pois a morte foi de um grande amigo. Depois de ver tanta gente ir à Internet e dizer tanta mentira, resolví, depois de ler as revistas Gracie e Tatame, falar algumas coisas sobre um amigo que se foi e que, se bobear, está jogando “jogo das palavras” com São Pedro.
Conhecí o Carlson quando era garoto, na luta contra o Cirandinha, quando o mesmo, gritou algo parecido com: “tirem esse homem de cima de mim!”. E era uma diferença de quase trinta quilos a mais para o Cirandinha.
Na primeira luta contra o Passarito, pouca gente sabe, o Carlson lutou duas horas no chão duro e com a clavícula quebrada. Na segunda, mandou o homem pro hospital. E depois foram várias, sendo que pouco tempo antes da luta, quando o médico vinha tirar a pressão sanguínea, sempre dava 12:8. Perfeita, pois o Carlson era um cara tranqüilo. Depois de ser roubado na luta contra o Euclídes, na Bahia, tanto que o mestre Hélio tirou lição da mesa, que quando o Rickson lutou com o Zulu no maracanãzinho, os jurados eram eu, Sérgio Sveltzer e João Alberto e Juiz de ringue, o Mansur.
Carlson não gostava de treinar, era uma dureza. O mestre Hélio sempre dizia: “esse cara tem 76 quilos, mas uma força nervosa fantástica.”. O primeiro casamento de Carlson foi com a Ione, uma linda mulher. Saíamos todos os fins de semana e íamos dançar no “Black Horse”. Carlson, eu e às vezes o zura do Drauzinho com a Sonja, irmã do Carlson. Mas o casamento com a Ione não deu certo, separaram-se e ele foi morar na minha casa, pois meu pai tinha um carinho grande por ele. Tínhamos 16 cavalos de corrida na Gávea e o meu pai dava dinheiro escondido pro Carlson jogar. Ele adorava jogo. Quantas vezes fomos no “Pedregulho”, em São Cristóvão, às vezes para olhar e às vezes para levar galos de briga.

Anônimo - 27/03/2006
continua
Quando eu não viajava durante a semana, íamos à sauna do Copacabana Palace tomar duchas e massagens, o Carlson adorava. Joguei pólo a cavalo e era sócio do Itanhangá Golf Club, para onde eu sempre levava o Carlson comigo, pois ele adorava tomar massagens, e bater um papo com o Renato massagista. Um dia recebí uma carta do conselho do clube, do qual eu era vice-presidente, dizendo que um amigo meu andava correndo pelo campo de golf, até chegar ao campo dos fundos de pólo.
Depois de lá, nós íamos para o Country Club do Rio de Janeiro, em Ipanema. Lá, junto com outros amigos, inventamos um jogo de Futebol no campo de Tênis e demos o nome de footaotênis. A bola só podia quicar uma vez em cada campo. Eu e o Carlson fazíamos dupla e em um dia jogamos vinte partidas, sendo que a final foi com a dupla Rodolfo Antici e Baldomero Barbará Neto. Ganhamos.
Todos os meus amigos gostavam do Carlson. Ele era uma figura alegre e bem humorada. A história do dicionário é verdadeira, nunca ví o Carlson perder para ninguém. E olha que o adversário sempre jogava com o dicionário na mão.
Teve uma época em que nós tínhamos nossa turma de praia. Otavinho Carvalho, já falecido, Teodoro Carvalho, Brahminha e outros. Um dia ele apareceu no meu frigorífico para almoçarmos juntos, como de costume, e me avisou que iria lutar com o Ivan Gomes, um cara duríssimo, com 95 quilos e muito forte. Perguntei se ele estava treinando e ele me respondeu que estava mais ou menos. Neste mesmo dia, treinamos no carpete da sala de reuniões do frigorífico.

Anônimo - 27/03/2006
continua
Nunca tive aula com o Carlson, mas sempre treinava com ele. Ele ia conosco pra Itaipava, e lá treinávamos muito no gramado de nossa casa. Quando chegou do Recife - PE, foi direto ao frigorífico. As mãos pareciam dois pilões, inchadas de tanto bater em pé no Ivan Usava óculos escuros, pois os olhos estavam inchados. Mais tarde, quando conheci o Ivan, ele me disse que quase foi a nocaute duas vezes. O Carlson me disse que o Ivan, dali a trinta dias, viria ao Rio e me propôs abrir uma academia. Nesta época, ele vivia com a Silvia, uma mulher bonita, funcionária pública que ganhava bem e tinha seu próprio apartamento.
Um dia aparece ele como o Ivan. O homem era mesmo uma tora. Forte feito um cavalo e sabia bastante sobre luta. Inclusive, além do judô, uma luta tipo greco-romana. Ele tinha as mãos e os pés muito rápidos. Resolvemos abrir uma academia na rua Toneleros, quase esquina com Figueiredo Magalhães. Ali o Ivan fixou residência.

Anônimo - 27/03/2006
continua
O Carlson, o Ivan e eu, sempre treinávamos escondido e aí ensinamos JJ ao Ivan, Como fiquei muito amigo dele, pedi ao mesmo que me prometesse nunca desafiar o Carlson, Não que eu tivesse medo, mas já era experiente com o caso Valdemar Santana contra o Mestre Hélio, na ACM, onde os dois lutaram 3 horas e 40 minutos. Tem um retrato na revista Fatos e Fotos eu tirando a dona Margarida do Ringue. Fomos burros, mas eu era o mais novo, pois nos primeiros 10 minutos o Valdmemar apanhou tanto que ele brigou com o juiz e saiu do ringue. Nós o jogamos de volta e todos sabem o desfecho.
Voltando ao Ivan e Carlson, chegaram a ter na academia, cerca de 500 alunos, pois a Silvia, mulher do Carlson, era quem tomava conta da contabilidade. Mas ela foi visitar os pais no espírito santo, quando capotou o carro e faleceu. A secretária da época começou a roubar a academia e ela acabou. O Ivan voltou para a Paraíba e o Carlson, com os tatames que sobraram, montou uma academia em cima da Casa Gebara na avenida Nossa Senhora de Cobacabana.
Eu tive problemas com um sócio chamado Tião Maia e muito ocupado, parei de treinar por quase 3 anos. Um dia o Ivan passou pelo Rio, pois ia atrás da trupe do Antônio Inoque no Paraná e me procurou depois me avisando que estava indo pro Japão. Um ano depois ele me telefonou que estava no Rio, onde ia lutar com o Ruska. O Ruska era um campeão mundial do peso e absoluto de Judô. Um gigante holandês, com 2 metros de altura e sem um pingo de gordura no corpo, o qual o Ivan botou pra dormir graças ao Jiu Jitsu com um conhecido golpe chamado Mata Leão. Um dia fui procurado pelo meu amigo Carlson, que já tinha casado com a Marly, uma mulher que por acaso é natural de Arroio Grande, cidade vizinha de onde eu tenho campo e moro: Jaguarão – RS, para resolver um problema, pois Carlson já estava na Figueiredo Magalhães, aonde dividia a academia com o Rolls, já falecido. O qual me disse o Carlson na época, mandou treinar judô com Osvaldo Alves, hoje nono grau de Jiu Jitsu, no clube de regatas do flamengo.

Anônimo - 27/03/2006
continua
Ali o Carlson criou uma turma boa de luta, para alguns cheguei até a dar aula. Ali tinham alunos de bom e mau caráter.
Voltei treinar Jiu jitsu e fui reciclado pelo Rickson na academia que montei junto com o mestre Hélio na sede náutica do clube de regatas Vasco da Gama. O Carlson ficou um pouco enciumado, mas fizemos uma boa equipe de competição. Quando eles foram para o Humaitá, parei de treinar com o Rickson e com o Relson, pois o Rouker, o Royler e o Royce não eram faixa preta ainda. Juntei-me com o Renan Pitangui e fizemos uma equipe boa de competição na KS-Academy, na barra da tijuca, mas segui sempre encontrando com o Carlson e ele freqüentando a minha casa.
Resolvi vir morar em Jaguarão, fronteira com o Uruguai, em julho de 1998. Avisei ao Carlson, pois na véspera da minha viagem almoçamos juntos. Nesta época ajudei o senhor Paquetá com um processo promovido pelo Royler, o qual foi muito ajudado pelo meu depoimento. Como ele trabalhou quase 6 anos comigo, me senti na obrigação, mas hoje me arrependo. Prefiro me calar.

Anônimo - 27/03/2006
continua
Hoje, aqui no sul, tenho cerca de 100 alunos a um preço módico de 50 reais por aluno, sendo que quando levei meu primeiro aluno, Guido Cajaty, para competir no mundial de 2000 e ele foi terceiro colocado e o Carlson foi o primeiro a abraçá-lo dentro do tatame. Passei uma semana no Rio e o Carlson ia tomar café da manhã todos os dias comigo. No ano seguinte, no campeonato mundial, o Carlson foi tomar café comigo e levou o Teodoro Carvalho para me ver. Fomos almoçar e descobri que o Carlson estava morando sozinho na rua Sá Ferreira. Chamei o senhor Paquetá e compramos juntos um celular pós-pago para o Carlson, pois achávamos que ele não podia ficar sem comunicação e que deveria também procurar um plano de saúde e que o mesmo não aceitava a velhice.
Em 2002 levei uma parte da minha equipe que ia lutar o mundial para treinar na academia dele. Ali encontrei a Geysa, que foi minha namorada, mais velha que eu e terceira irmã de Carlson. O Carlinhos tinha dado uma grana para ele ajudar na disciplina nos tatames do Mundial.
Mas Carlson sempre foi muito descansado com ele mesmo. Depois do campeonato, falei umas 4 vezes por telefone como ele. Uma vez ele me telefonou de Chicago e não quis me contar que já estava doente, pois ele sabia que eu iria botar a minha filha, que gosta muito dele e que é uma grande Oncologista no Rio de Janeiro, pra cuidar dele.

Anônimo - 27/03/2006
continua
Foi embora o meu amigo. Apesar de mais velho do que eu, poderia ter vivido muito mais, pois tinha uma saúde de ferro. Nunca o vi doente, a não ser um caso de gota, pois ele gostava muito de churrasco.
A comunidade do Jiu Jitsu perdeu um grande ser humano. Como me disse o Zé Mário Sperry, se ele tivesse aceito os 20% que o brazilian top team ofereceu, ele não precisaria de mais nada, pois estaria rico.
Carlson serve de exemplo para os lutadores atuais, em 75 anos de vida, nunca brigou fora dos ringues. Uma só vez na porta do cinema Metro Copacabana, um cara encheu o saco dele, então Carlson deu uma queda nele e foi embora.
Quando eu soube da morte do Carlson, 6 horas depois, eu estava trabalhando no campo, a cavalo, e fiquei profundamente chocado. Só Deus sabe como eu me senti. Mas eu tenho a certeza que ele está bem esteja onde estiver, junto com Deus. Sempre que rezo, peço que ele nos proteja e ao Jiu Jitsu também.

Amigo Carlson, até um dia. Deus te abençoe.

Júlio Frederico Secco.
Mestre 8º Grau, faixa vermelha e preta
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Re: Rivalidades, histórias e causos do Jiu Jitsu e afins.

Mensagem por Hall » 24 Jun 2014 05:33

Depoimento do senador Arthur Virgílio no senado em sessão em homenagem ao Mestre Hélio, muita coisa legal, pincelei algumas partes:
Mas eu queria falar do Professor Hélio Gracie. Primeiro, uma figura que era um exemplo. Segundo, uma figura muito dura no trato. Eu mesmo muitas vezes fui admoestado por ele; ele me tratava como se fosse um filho e, na hora em que tinha que brigar com os outros, brigava comigo também. E o meu maior contencioso com ele, Reyson, foi uma época em que ele saía de casa às cinco da tarde para ir a um sítio que ele tinha perto de Itaipava. E Rolls, eu e uma porção de outros entrávamos na casa dele, que era uma casa enorme, e fazíamos festas memoráveis lá. E ele odiava aquilo. Ele tinha ódio daquilo. E um dia ele chamou o Rolls e disse: “Vocês não podem continuar com essa bagunça, com essa palhaçada, com essa desmoralização aqui na casa”. E disse que nós tínhamos que parar com aquilo. E como nós não paramos, ele disse: “Eu vou travar com vocês uma luta: vou ficar aqui, não saio mais daqui, vou prejudicar minha saúde – eu quero viver muito e não quero ficar aqui na poluição do Rio de Janeiro –, mas vou ficar aqui e vocês não vêm para cá”.
Essa luta nós vencemos porque ele aguentou três meses. Chamou o Rolls, que jurou de pés juntos que nunca mais faria aquilo. Assim que ele virou as costas, nós descumprimos a palavra, entramos e fizemos uma belíssima festa na casa dele. Então, havia momentos em que ele ficava realmente abespinhado conosco. Mas quantas lições de integridade moral, quantas lições de determinação... Eu me comovo... (Palmas.)
Lutador de jiu-jitsu chora também. (Palmas.)
Não é só o Hélio Gracie. Eu duvido que qualquer uma das pessoas que vá falar aqui não se emocione também.
À influência do jiu-jitsu na minha vida eu devo muito, talvez tudo que sou.
Lembro-me aqui do Rolls, que era um fenômeno. Jamais vi uma pessoa tão habilidosa usando um quimono. E também, quando fazia boxe, aquele estilo dele, no centro do ringue, parecia o lutador Jack Dempsey – me lembrava muito aquilo –, mas, infelizmente, a natureza não deu a ele o vigor físico que deu ao Rickson, que é outro fenômeno e, sem dúvida, uma figura absolutamente imbatível quando se trata de luta de quimono. Não tenho nenhuma dúvida de que, se quisesse prosseguir por mais tempo na sua carreira, continuaria sem perder, porque jamais perdeu e não haveria de aprender a perder agora.
Eu dizia à Reila que vi, há dias, uma foto do professor Carlos Gracie junto com o professor Pedro Hemetério na praia. O professor Carlos Gracie tinha, mais ou menos, o corpo do Reyson. Era impossível alguém acreditar que aquele homem pudesse obter resultados práticos no confronto com quem quer que fosse. E eu me lembro dele, já com 74, 75 anos de idade, saltando de uma altura de quatro metros, protegido por ligamentos e por joelhos que eu não tenho e a maioria dos senhores aqui certamente não têm. Eu o via pular de uma sacada na sua casa em Teresópolis e cair feito um gato, amortecendo sua queda com a flexibilidade que ele recebera de Deus e cultivara ao longo de tanto tempo de ginástica e prática de jiu-jitsu, enfim.
Fonte: http://www.senado.gov.br/atividade/pron ... p?t=382191
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Re: Rivalidades, histórias e causos do Jiu Jitsu e afins.

Mensagem por Hall » 24 Jun 2014 05:39

Colando aqui para posteridade o depoimento do Fábio Gurgel sobre sua luta no ADCC de 2013 contra Zé Mario Sperry. Acho que cabe no contexto do tópico:
Alemartins escreveu: Fresquinho do Face do General:

Queridos amigos e alunos,

Estou voltando da China após minha luta contra o Zé Mario Sperry, não consegui o resultado positivo que tanto treinei e busquei durante os 20 minutos de luta, os 10 previstos mais 2 prorrogações de 5 min, após o empate os juízes decidiram por ele como vencedor (nada o que falar, ele realmente foi melhor) , e agora? Qual o sentimento após tanto esforço sem o resultado? Afinal nosso esporte só premia um, só pode haver um campeão, e dessa vez não fui eu!

Durante exatos 11 meses me dediquei para essa luta, fiz tudo que estava ao meu alcance para poder chegar bem preparado e representar nossa escola da melhor forma, comecei indo a LA “passar o réveillon” e treinar 15 dias com o Cobrinha, ali percebi o quanto seria divertido tudo aquilo, aprender jiu Jitsu de novo? Uau!!! Eu era só motivação. Voltei ao Brasil e minha rotina de treinos se intensificou, preparação física, horas de drills (agradeço aqui meu aluno Caio Rigante pela incansável disposição em me ajudar, nunca esquecerei) e muito treino. Mas uma viagem dessa vez NY com Marcelinho, mas uma chuva de informação, eu me perguntava, da onde vem toda essa técnica? Eu nao deveria saber isso tudo? afinal sao meus alunos, rs ia ficando cada vez melhor e mais divertido, chegava em minha academia todos os dias para treinar feliz de estar ali dividindo o tatame, agora de novo na condição de aluno e competidor, experimentei meus alunos como professores e eles foram ótimos, meu muito obrigado a todos vocês do fundo do meu coração.
Fiz mais uma visita a LA onde além de treinar com o Cobrinha apresentei a ele meu professor de wrestling Kenny Jonhson sabendo que isso faria a diferença também para ele (mas essa é uma outra estória) conheci o Kenny no TUF Brasil onde fomos juntos técnicos do time Werdum, outro aprendizado incrível treinaríamos juntos durante esse ano por algumas vezes, nos tornamos grandes amigos e ganhei um exímio professor.
A ultima parte do treino voltei a NY com o Marcelinho e mais uma vez pude comprovar o tremendo professor que ele se tornou sua academia repleta de talentos formados por ele e que muito me ajudaram, eu estava pronto! Mas será que conseguiria colocar tudo em prática em uma luta tão dura quanto a que se esperava e ha tanto tempo sem competir? A ansiedade dos últimos dias foi muito grande, adrenalina alta e o medo de nao conseguir, mas uma vez meus alunos, estar perto dos campeões que ajudei a formar mais uma vez fez a diferença, Gabi, Luanna, Cobrinha, Lucas e Leo Nogueira sempre tinham uma palavra de incentivo e confiança, eram meus técnicos, como foi bom dividir esses momentos com esses campeões e mais que isso, amigos maravilhosos, não tem nada que me orgulhe mais na vida que minha equipe, vocês sao foda!!!
Chegou a luta e Cobrinha era meu corner, no aquecimento suas palavras foram fundamentais, me colocaram no ponto exato que precisava para competir bem, confiante, sem pressão e feliz de estar ali, traçamos a estratégia e fui, a luta foi duríssima como esperado e mesmo seguindo a risca o combinado nao conseguia encaixar minhas posições, Zé Mario me atacava e eu defendia buscando uma chance que infelizmente nao veio, eu acreditei ate o final que ela aconteceria mas terminou a luta com merecida vitória dele, olhar a luta só por esse angulo seria se lamentar por um ano maravilhoso onde aprendi tanto, fortaleci laços e participei aos 43 anos de uma jornada que poucos tem a oportunidade, se tivesse vencido seria muito melhor mas sinto-me feliz e satisfeito pois fiz o meu melhor e quando isso acontece nao temos do que reclamar, a única coisa que podemos e devemos fazer é seguir treinando aprendendo e se divertindo e é isso que pretendo fazer!
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Re: Rivalidades, histórias e causos do Jiu Jitsu e afins.

Mensagem por Hall » 24 Jun 2014 05:43

Falando de Euclides Pereira, segue a entrevista do Observador, as demais partes estão no relacionados.

Introdução do Guga Noblat em spoiler
Spoiler:
AGO
10
Desconstruindo o lendário Euclides Pereira! (Entrevista especial)
por mmamanoamano

Um mito de valor inestimável para o Vale Tudo teve a vida esmiuçada em entrevista a um fã incondicional e colaborador do blog.
Por mais de 50 minutos o lendário Euclides Pereira, conhecido como “Diabo-Louro”, relembrou seu principais momentos dentro e fora dos ringues. Como, por exemplo, o polêmico combate contra Carlson Gracie e a briga pelo status de atleta imbatível.
Carlson Gracie é um dos maiores nomes do VT no Brasil, e talvez seja o mais importante lutador da Família Gracie. Mas o fato é que ele perdeu o único VT que disputou com Euclides. Houve quatro anos de espera por esta luta, e no período, Carlson treinou com Ivan Gomes, que conhecia bem o Euclides. Não tiveram surpresas.
Ambos sabiam que estariam enfrentando seu mais temível adversário. Carlson, o “Meninão de Ouro” da Família Gracie, que além de muito técnico, tinha força e inigualável coragem. Euclides, o “Diabo-Louro”, mais técnico e completo lutador de VT do Nordeste. A luta foi travada em setembro de 1968 e Euclides venceu com categoria.
O renomado atleta Waldemar Santana, que afirmara à imprensa que Euclides não duraria 30 segundos num ringue com Carlson, deu o braço a torcer e declarou que ele o surpreendera. Carlson foi quase nocauteado e só não caiu porque seu tio, Hélio Gracie, gritava vigorosamente para que continuasse de pé.
Foi uma vitória de um lutador que via no Jiu-Jitsu uma das ferramentas essenciais para o VT, mas que também treinava e respeitava diversas outras artes, como o Judô, a Luta-Livre, o boxe, a Capoeira, o Karatê e tudo o mais que lhe pudesse servir. Uma característica do VT do Nordeste era esta abertura ao que hoje se chama “cross-training”, e que na época era moeda corrente. Euclides sempre treinou de tudo e aproveitou o que pôde, nos ringues. Sua maior característica sempre foi a humildade e o respeito.
O número de lutas declarado é muitas vezes exagerado (algumas fontes afirmam que lutou mais de 600 vezes), porém estima-se que ele tenha feito mais de 200 lutas nos ringues (enquanto o Carlson declara que fez 19). Ele venceu o Waldemar cinco vezes, tendo empatado uma vez (o Carlson venceu uma vez e empatou quatro). Ele lutou cinco batalhas com o Ivan, quatro delas resultando em empate e uma não havendo terminado, por falta de iluminação no local (o Carlson lutou uma vez com o Ivan, empatando, para nunca mais). Finalmente, ele venceu o Carlson (coisa que nunca fizeram o Ivan, o Waldemar ou qualquer outro…)…
O combinado com os Gracie era que, havendo vitória de Euclides, fariam outra luta, desta vez no Rio de Janeiro. O empresário do Euclides viajou para o Rio várias vezes, mas Carlson nunca mais quis saber de lutar com ele. A carreira do Euclides continuou, depois da luta, por quase duas décadas, e nem Carlson nem qualquer outro Gracie voltaram a enfrentá-lo.
Euclides foi também o primeiro a vencer o Zulu. Zulu chegou com todo o gás, de uma série ininterrupta de vitórias, desafiando o Euclides, em 1979. Isso, quando o Euclides já estava quarentão. Euclides o venceu com muita categoria dando-lhe umas boas bordoadas, antes de finalizar, um ano antes do prodigioso Rickson fazer sua estréia, contra o mesmo gigante.
O vídeo publicado hoje começou a ser produzido no fim de 2008. Conheça mais sobre Euclides na entrevista abaixo que segue dividida em nove links:
* Agradecimentos especiais a Carlos Eduardo Loddo, grande historiador do MMA e a meu amigo apelidado de “Observador“.
http://terramagazine.terra.com.br/mmama ... -especial/

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Re: Rivalidades, histórias e causos do Jiu Jitsu e afins.

Mensagem por Hall » 24 Jun 2014 05:45

Ali X Inoki. Matéria + luta em spoiler
Spoiler:
[quote name='Fabiano_Texas' timestamp='1385585153' post='4997340']
Orgulho de rival japonês, 'vale-tudo' fracassado quase custou perna a Ali



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http://esporte.uol.com.br/mma/ultimas-n ... pr11008268




O ano era 1976, e Muhammad Ali já havia consolidado sua posição como um dos maiores pesos pesados da história do boxe. As bolsas do norte-americano giravam em torno dos milhões, e os desafios se escasseavam. Neste cenário, o falastrão Ali questionou um dirigente japonês ligado à luta livre: "não tem nenhum oriental para me desafiar? Dou US$ 1 milhão se vencer". Era a deixa para um combate percussor do vale-tudo e que hoje é quase esquecido. Um confronto, na verdade, cheio de regras e que quase custou uma perna ao astro.

Quem assumiu o desafio foi o japonês radicado no Brasil Antonio Inoki, uma estrela do pro wrestling (a luta livre combinada, muito famosa no Japão e nos EUA) que já fazia desafios entre modalidades de luta. O duelo foi marcada para 26 de junho no Nippon Budokan, em Tóquio.

"Na época, a luta livre era considerado uma marmelada. Como eu era lutador de luta livre, resolvi desafiar o Muhammad Ali para mudar a opinião pública. Vencendo ninguém poderia dizer que e marmelada", afirmou ao UOL Esporte o hoje empresário e político Inoki, defendendo as encenações de sua modalidade.

O detalhe é que a disputa não seria de boxe. O formato foi uma das grandes discussões: pensada para ter um enredo combinado, acabou virando um vale-tudo, pois Ali não aceitou ser derrotado na "história" proposta. Em outra versão, a de Inoki, era o campeão de boxe quem achava que seria uma exibição e que só ao chegar ao Japão e ver seus treinos é que percebeu que teria de lutar de verdade.

O fato é que acabou sendo criado um vale-tudo cheio de regras, com ajustes definidos dias antes do evento e que levaram a um combate chato. Um verdadeiro fiasco.

"Eu era lutador e ao mesmo tempo empresário. Precisava realizar o evento de qualquer maneira, por isso fui obrigado a aceitar quaisquer regras, mesmo que fossem totalmente negativas para mim. Mas tinha convicção de que venceria de qualquer maneira", conta Inoki. A rivalidade estava exacerbada por uma crise política entre Japão e Estados Unidos, e Ali chegou a clamar em provocação: "aqui não terá Pearl Harbor".

Entre as regras especiais criadas para a luta e que não foram, a pedido de Ali, divulgadas ao público, a maioria delas era prejudicial a Inoki. Ele não podia derrubar Muhammad Ali, não podia partir para a luta agarrada no solo e só podia dar chutes se estivesse com um joelho no solo. Com isso, os organizadores acabaram matando a emoção do combate, que acabou com vaias e os japoneses pedindo o dinheiro de volta.

"Naquele evento eu fiquei muito endividado. Porém, consegui abrir o caminho para as lutas de arte marcial e hoje é reconhecido no mundo inteiro. Por isso eu me considero satisfeito de ter realizado o evento", explica o japonês.




Da Roça Brasileira ao Estrelato

Antonio Inoki tem forte ligação no Brasil e morou no país durante tempos difíceis para sua família. Aos 14 anos, sob as dificuldades do pós-guerra, ele viajou para a América do Sul com o avô, a mãe e os irmãos. O avô morreu na viagem. O jovem já havia feito caratê e basquete no Japão. No Brasil, foi para a roça.

"O trabalho na lavoura naquela época foi uma dureza, mas foi no trabalho que eu consegui formação física e espiritual. No Brasil também competi no atletismo, no arremesso do peso e lançamento de disco", conta ele. Depois disso, ele acabou voltando ao mundo das lutas e em 1960 foi recrutado pelo astro Rikidozan, para iniciar sua carreira na luta livre.

Com 15 rounds de duração, o duelo foi praticamente um monólogo de Inoki. Ele se apegou à regra dos chutes com um joelho no chão. Fez praticamente isso o tempo todo. Em outros momentos, ficava apenas deitado com as costas no chão, chamando Ali, que só rondava o oponente.

Muhammad Ali acreditava que com seus jabs manteria o rival à distância: 'o que é o caratê dele de longe? Nada. Quando jabbear o suficiente, nocautearei '. Mas não desferiu nem uma dúzia de golpes, no total. O primeiro foi apenas no sétimo assalto. O japonês ainda teve deduzidos três pontos em um momento em que acertou uma cotovelada em Ali no solo, e isso determinou o resultado: um frio empate.



Lesão de Ali e risco de amputação

Apesar de pouco atrativa, a tática de Inoki no combate foi efetiva. Seus chutes machucaram muito as pernas de Ali, que chegou a ter detectados dois coágulos após a disputa. A gravidade foi tão grande que ele teve risco de perder uma das pernas.

Ali ficou internado por duas semanas quando retornou aos Estados Unidos e viu arriscada sua participação na luta contra Ken Norton, marcada para setembro daquele ano. Integrantes de sua equipe inclusive colocaram em dúvida seu físico nos combates seguidos, dizendo que o norte-americano nunca recuperou totalmente sua mobilidade devido ao forte castigo que tomou.

"Foi uma luta terrível, embaraçosa", disse o promotor Bob Arum, à época. "Mas Ali estava sangrando nas pernas. Ele pegou uma infecção, quase teve de ser amputado! Não apenas a luta com Ken Norton poderia ter sido cancelada, mas Ali poderia ter ficado aleijado pelo resto da vida."

Inoki hoje fala com saudosismo do combate. "Eu e Ali, ambos imaginávamos ser o mais forte do mundo. Cada um representava a sua modalidade. Foi muito difícil, mas hoje eu tenho orgulho de ter realizado aquela luta", analisa ele, que afirma que o combate será lançado em uma versão em DVD, marcando os 40 anos de sua realização, em 2016.

Apesar de se dizer endividado, o combate valeu US$ 6 milhões a Ali e US$ 2 milhões a Antonio Inoki. Estima-se que 1,4 bilhão de pessoas assistiram à disputa, sendo que a arena em Tóquio recebeu quase 33 mil pessoas, lotação máxima.

Muhammad Ali voltou ao Japão em 1998, quando Inoki fez seu combate de despedida, após 38 anos na luta livre. O ex-pugilista subiu ao ringue, abraçou Inoki e um interpréte leu um discurso – devido às dificuldades de movimento de Ali, fruto do mal de Parkinson.

"Era 1976 quando enfrentei Inoki aqui em Budokan. No ringue, fomos duros oponentes. Depois, construímos uma amizade e mútuo respeito. Então, me sinto um pouco menos sozinho agora que ele se retira. É minha honra estar aqui ao lado de um bom amigo depois de 22 anos", disse Muhammad Ali.



Relação com o Brasil

Hoje Inoki é um empresário e político no Japão e mantém relação com o Brasil, principalmente por meio de Wallid Ismail, presidente do evento de MMA Jungle Fight.

"Somos amigos de muitos anos. Um dia, em Los Angeles, no meio da conversa o Wallid me disse que ia realizar um evento em Amazonas. Eu achei interessante e sugeri se poderia realizar dentro de uma selva, pois para os japoneses era uma novidade. Wallid concordou e realizamos o primeiro Jungle Fight no Ariaú Amazon Towers", explicou ele, citando um hotel famoso em Manaus, com cenário de "selva".

Inoki, que recentemente completou 70 anos, reforçou o laço nos últimos anos com o Jungle Fight. "Espero que o Jungle Fight cresça cada vez mais e se expanda para o mundo afora", concluiu Inoki, que diz não acompanhar o UFC com intensidade, mas que admite ser o maior evento de MMA do mundo.


http://esporte.uol.com.br/mma/ultimas-n ... fiasco.htm



Bacana a matéria do Portal UOL. Vale a pena galera entrar no link e ver os vídeos da luta
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http://www.youtube.com/watch?v=iTZY9cQsOSM
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Mensagem por Hall » 24 Jun 2014 05:46

Sérgio Batarelli falando sobre o IVC

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Mensagem por Hall » 24 Jun 2014 05:50

Gracies invadindo uma academia:

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Mensagem por Hall » 24 Jun 2014 05:51

Rickson Gracie x Hugo Duarte

Qualidade ruim as eh oq tinha na época

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Re: Rivalidades, histórias e causos do Jiu Jitsu e afins.

Mensagem por Hall » 24 Jun 2014 05:53

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Pioneiro do cross-training e campeão do UFC 7, Marco Ruas foi um dos lutadores mais temidos de sua geração. Nos anos 1990, o lutador quase uniu sua equipe com a de Carlson Gracie, a partir de uma ideia que o empresário Frederico Lapenda teve na época, e que poderia ter resultado no maior time da história do MMA.

Em entrevista ao PVT, Ruas relembrou como tudo aconteceu e porque a ideia não vingou.

“Ia ser interessante, mas o pessoal dele (Carlson) que não concordou, como o Wallid e o Murilo. Eu não sei o motivo, talvez seja por causa da luta que fiz contra o Pinduka, a mentalidade era tão atrasada que eles me viam como um inimigo”, explicou, “Talvez por causa da luta com o Pinduka, talvez porque eu fosse da Luta-Livre, mas na verdade eu nunca representei a luta-livre, eu treinava tudo. Na luta com o Pinduka treinei mais Boxe Tailandês. O Carlson teve essa ideia junto com o Frederico Lapenda, eu concordei, mas aí teve uma polêmica muito grande com os alunos dele, o Carlson até brigou por mim, disse: “Está com raiva do cara? Vai lá e bate nele! O que ele fez contra você?”. Aí ficou esse problema e resolvi defender meu nome, pra não ter essa guerra, não prejudicar o Carlson. Defendi o meu nome, meu estilo. Se eu perdesse, a culpa era minha, o erro era meu. Então fiz o Ruas Vale Tudo. O vale tudo era a luta brasileira, já existia, e fiz com meu nome. Foi aí que surgiu o Ruas Vale Tudo”.

No vídeo exclusivo que você assiste abaixo, Marco Ruas aponta seus momentos mais marcantes no UFC, elogia José Aldo, e muito mais.

Confira!

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Fonte: portaldovaletudo.com.br
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Mensagem por Hall » 24 Jun 2014 05:54

Eugênio Tadeu x Royler Gracie

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Re: Rivalidades, histórias e causos do Jiu Jitsu e afins.

Mensagem por Hall » 24 Jun 2014 05:56

NoFunAtAll escreveu:
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Entrevista do Kron pro Joe Rogan

Ele fala bastante coisa legal sobre tudo, criação, treinos quando criança, Rickson, Rockson.

Mas ele fala (por volta dos 44 minutos) que já viu várias vezes o vídeo do Rickson x Yoji Anjoh em casa, descreve a luta, e fala que vai conversar com o Rickson pra convencer ele a colocar esse vídeo online.

Ele fala outras coisas interessantes, sobre o começo do UFC, pq escolheram o Royce não o Rickson, o papel do Carlos e do Hélio na Academia Gracie, ensino de Jiu Jitsu online,

Acho que por ele ser amigo do Rogan, o Kron deu uma aliviada na marra e se abriu mais na conversa. E provavelmente rolou um aquecimento antes tbm né... smmooke smmooke smmooke smmooke
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Re: Rivalidades, histórias e causos do Jiu Jitsu e afins.

Mensagem por Hall » 24 Jun 2014 05:59

a
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Video com um seminário dos Gracie para alunos do Chuck Norris.

No começo do vídeo, Chuck fala de seu encontro com Mestre Hélio Gracie, diz q estava na montada e Sr. Helio pediu q socasse sua cara.

Chuck relutou mas acabou socando, entao ele diz q não sabe como mas Helio o apagou.

Bacana o vídeo.
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Re: Rivalidades, histórias e causos do Jiu Jitsu e afins.

Mensagem por Hall » 24 Jun 2014 06:02

Não sei onde rolou.

Mas tem outra confusão com o Eugênio Tadeu em uma luta com o Wallid.

Eugênio e Wallid caem do ringue e o pau come.

A partir dos 22min

Alguém tem mais informações?
magrinho escreveu:Grajáu Contry clube no desafio jiu-jitsu vs luta livre, tem uma galera que diz que foram juntados, mas não lembro disso não era aquela famosa rodinha ali qndo cairam, detalhe que na época o Wallid era marrom e venceu o eugenio na luta abrindo caminho pra vitoria do JJ no desafio.
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Re: Rivalidades, histórias e causos do Jiu Jitsu e afins.

Mensagem por Hall » 24 Jun 2014 06:05

http://forums.sherdog.com/forums/f12/fu ... s-2682034/

Comecei a ler o tópico destaco:
meu mestre eh un faixa prets do Carlson (Pinduka) ele me disse que um dia o ator Alexandre Frota, ator brasileiro de novelas que depois virou ator porno com travecos, treinava na Carlson e era faixa azul... Ele ficou um ano sem treinar e quando voltou estava com uma faixa roxa na cintura. Carlson dissr "Porra, que faixa eh essa Xandinho?" ele disse, "quando eu estava em são paulo treinei na Yamasaki... Carlson então disse: "Você pegou a faixa roxa de uma porra de uma motocicleta? Tira e coloca uma faixa azul!" ele apontou para um aluno e falou "pega a faixa azul dele"... Moral da histoeia : Frota foi destituído da faixa roxa e o aluno promovido a faixa roxa do.nada.. Lol =)
magrinho escreveu:E Hall sobre esse episodio do Frota,ele não treinava na Carlson não, foi na época da luta do Wallid vs Royce,e ele foi treinar lá.
Pegou o Hamiltinho roxa que era o "rei do rodado" e tinha mandado uns 3 em pouquissimo tempo, ai o Frota ficou sem graça, ai tinha uma galera que ficava pilhando o Paulão dizendo: porra Paulão, ai faixa roxa que nem tú, fica tirando onda de lutador, só parada da bad boy, ganha tudo e come um monte de gatas as custas de ser lutador e tú qq ganha?? vai lá treinar c ele e mostra quem é o galo dessa porra? e o Paulão já tava agoniadinho..mas ai cortaram e disseram, porra o Paulão vai machucar o cara e não ter a tal "luta" (ele ia lutar contra o andré Segatti). O Carlson viu ele levando carro do Hamiltinho roxa e do Fernando gemeo azul e disse: poo bixo de onde vc tirou essa faixa roxa tú é azul, e ele disse que havia ganho do yamazaki, ai o velho naquela "delicadeza" mandou: tira a faixa e fica de azul pq se não fica feio tú nem treina direito. e ai ele foi rebaixado..kkkk
Ele levou de inicio uma baiana linda na luta da praia do segatti, porem ele era gigante e o segatti na época acho que não conhecia o suquinho..
manewro tb que no inicio qndo foram apresentar saiu um coro: ôôôô frotaaa viadoooo, e ele rapidamente saca uma camisa do flamengo de dentro do kimono e ai já saiu uma galera aplaudindo e abafaram o coro..kkkk
Outra do tópico gringo:
Meu antigo professor, Penao, era faixa azul e Wallid era roxa. Acho que Penao só tinha 17 anos e era meio preguiçoso e Carlson estava procurando um meio de motivá-lo.

Carlson disse aos dois que eles somente seriam graduados caso AMBOS conseguissem uma medalha de ouro em um campeonato próximo a acontecer.

Penão disse que Wallid foi até a sua casa e bateu na porta gritando: POR QUE VC NÃO ESTÁ TREINANDO?

Ambos conseguiram ouro e foram graduados
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