História do Grappling-Rivalidades, treinos a portas fechadas

[Marcial]

acho que sempre é bom ouvir os 2 lados.Trecho de Meu Judô – Masahiko Kimura

20.000 pessoas vieram ver a luta, incluindo o presidente do Brasil. Hélio tinha 1,80m e 80kg. Quando entrei no estádio, encontrei um caixão. Perguntei o que era. Me disseram, “É para Kimura, Hélio trouxe.” Era tão engraçado que quase dei uma gargalhada. Enquanto me aproximava do ringue, ovos eram lançados em mim. O gongo tocou. Hélo me agarrou pelas duas lapelas, e me atacou com um O-soto-gari e Kouchi-gari. Mas ele não me moveu nem um pouco. Agora era minha vez. Eu o joguei no ar por O-uchi-gari, Harai-goshi, Uchimata, Ippon-seoi. Por volta de 10 minutos de luta, eu o lancei por O-soto-gari. Eu planejava causar uma concussão. Mas já que o tatame era muito macio não teve muito efeito nele. Enquanto continuava a lançá-lo, estava pensando em um modo de finalizar. Eu o arremessei por O-soto-gari novamente. Assim que Hélio caiu, eu o imobilizei por Kuzure-kami-shiho-gatame. Eu mantive por dois ou três minutos, e então tentei sufocá-lo pela barriga. Hélio balançava sua cabeça tentando respirar. Ele não aguentava mais, e tentou empurrar meu corpo esticando seu braço esquerdo. Nesse instante, eu agarrei seu pulso esquerdo com minha mão direita, e torci seu braço. Apliquei Udegarami. Eu pensei que ele iria desistir imediatamente. Mas Hélio não bateu no tatame. Não tive escolha a não ser continuar a torcer o seu braço. O estádio silenciou. O osso de seu braço estava se aproximando do ponto de quebrar. Finalmente, o som do osso quebrando ecoou no estádio. Ainda assim Hélio não desistiu. Seu braço esquerdo já estava inutilizado. Sob essa regra, eu não tinha outra escolha a não ser torcer o seu braço novamente. Tinha muito tempo ainda sobrando. Eu torci o seu braço esquerdo novamente. Outro osso quebrou. Hélio ainda não bateu. Quando tentei torcer o braço novamente, uma toalha branca foi jogada. Venci por TKO(nocaute técnico). Minha mão foi erguida. Japoneses brasileiros correram para a arena e me ergueram. Por outro lado, Hélio deixava seu braço esquerdo pendendo e parecia muito triste, resistindo a dor.

Já tinha lido essa versão do Kimura, mas... Hélio Gracie tinha 80kg? Ele não lutou sempre com pouco mais de 60kg?

[Marcial]

Kimura pesou 98 kg e Hélio 63, segundo a edição 5201.
abs

Obrigado, Dumog. Vou pesquisar com muita calma esses arquivos...
A informação acima confirma o que conta a biografia do Carlos Gracie.
35kg de diferença (!), e o japonês ainda era um pouco mais jovem...
Aí o jornaleco dizia que Kimura tinha 'acabado com a farsa dos Gracie'.
Pqp. Tem que ser muito hater e ressentido pra falar uma asneira dessa

[NOGI]

Kimura tinha 1,70e pesava 84 kg.Hélio pesava em torno de 65,(achei referencia com 67 e com 64) tinha diferença de peso mas era entre15 e 20kg. O Anderson Silva na hora da luta pesa 94kg, 96kgO Jonesluta 103kg.Não tem como o Kimura pesar 100kg.

[ska4fun]

Nenhuma personalidade histórica está acima da revisão historiográfica e desmistificação, incluindo aí os irmãos Gracie.

Revisão esta que está em andamento, pondo o ponto nos ``is`` e redescobrindo pernsonalidades importantíssimas para a propagação do Judo/JJ no Brasil.

Se formos na onda dos relatos do Carlos e do Hélio apenas, ficaremos longe de uma versão mais próxima da realidade.

Hoje, se me perguntarem quem foi o maior lutador dos irmãos Gracie, eu digo sem pestanejar: George Gracie, segundo patriarca do BJJ e da Luta-livre brasileira. Lutava contra todos, em qualquer, com ou sem kimono, treinava de tudo.

Temos que omitir a história de um personagem tão importante, apenas pq ele não teve um bonde de filhos pra carregar o legado e distorcer a história, com base em interesses pessoais?

[RodrigoSilva]

Essa luta foi uma armadilha armada pelos irmãos Ono e Takeo Yano, que conheciam Kimura e viam Hélio se vangloriando de ser o melhor lutador do mundo de jiu-jítsu. Yano, através de seus contatos na Dai Nippon Butokukai, conseguiu a vinda de Kimura que hospedado na casa de Yassuitchi Ono.

Meu mestre é aluno direto de Takeo Yano e segundo ele e alguns relatos que já vi na net de outros alunos, Yano só trouxe Kimura na segunda vez em que veio ao Brasil, não na primeira (que rolou a luta).

[ska4fun]

Yano era o único que tinha contato com Kimura no Japão. Os Onos, ou melhor, Yassuitchi, era alunos de um professor mais afastado do kodokan, Kanemitsu Yaichibei.

[Marcial]

Nenhuma personalidade histórica está acima da revisão historiográfica e desmistificação, incluindo aí os irmãos Gracie.

Revisão esta que está em andamento, pondo o ponto nos ``is`` e redescobrindo pernsonalidades importantíssimas para a propagação do Judo/JJ no Brasil.

Se formos na onda dos relatos do Carlos e do Hélio apenas, ficaremos longe de uma versão mais próxima da realidade.

Hoje, se me perguntarem quem foi o maior lutador dos irmãos Gracie, eu digo sem pestanejar: George Gracie, segundo patriarca do BJJ e da Luta-livre brasileira. Lutava contra todos, em qualquer, com ou sem kimono, treinava de tudo.

Temos que omitir a história de um personagem tão importante, apenas pq ele não teve um bonde de filhos pra carregar o legado e distorcer a história, com base em interesses pessoais?

Acho a revisão histórica sempre importante, mas também acho que ela não pode ser feita na base do ressentimento com os que escreveram a história 'oficial'.
Os relatos de Carlos e Hélio podem trazer apenas a perspectiva Gracie, mas só estamos aqui discutindo num fórum chamado "BJJ", por causa desses Mestres
Como disse o Lawyer num post, pra quem treina, ou mesmo para quem só admira a arte, é coisa para reverenciar todos os dias quando estamos num tatame...
O resgate de George Gracie, por exemplo, me parece fundamental. Por ter 'desgarrado' de Carlos e Hélio, teve um importante papel na disseminação do jiu-jitsu.
Vim a descobrir, por exemplo, que George está na linhagem do Grande Mestre Fernando Soares, com quem já tive a felicidade de frequentar o tatame no Valqueire.

[ska4fun]

No caso da obra do Marcial Serrano, tudo está contaminado por um ódio patente em relação aos Gracies. Ele não quis uma revisão histórica per se, mas apenas criar outra mitologia pra tentar agregar mais valor ao irrelevante jiu-jitsu paulista, com nível técnico sofrível, antes da chegada do Marcelo Behring. E pessoal do Fadda também está indo na onda dele. Citei as obras dele apenas pela colagem de matérias antigas, que é a única coisa que ele sabe fazer direito.


George Gracie é O CARA!!!

Outro exemplo... Taro Miyake tá no cartel do Hélio. Um dos pioneiros do jiu-jitsu na europa. Poxa ele aparentemente nunca esteve no Brasil. O único Miyake que Hélio enfrentou foi um que fazia parte da trupe dos irmãos Ono. Alguém acha correto que conste esse cara no cartel do Hélio?

E tem mais coisas que eu vou soltando aos poucos.

[LAWYER]

Você é faixa-azul, né? Vá com cuidado...

Distorcer a história??? George foi muito importante, sim, um puta lutador, mas fazia marmelada contrariando os irmãos. Ninguém quer esquecê-lo, mas quem carregou o Jiu-Jitsu por mais de 30 anos, além de Carlos e Hélio e respectivos filhos???
Não quero ofender ninguém. Sei da importância do Fadda, descobri recentemente a história de Geo Omori, Takeo Yano e outros "descendentes" do Maeda, mas eram pingos isolados em cantões do Brasil...
A realidade que vivi nos anos 80 atesta isso: o Jiu-Jitsu era uma arte desconhecida, praticada na maior parte por uma elite da zona sul e no contraponto os alunos do Mestre Déo. Niterói também tinha uma galera das antigas. Mas no todo, pouquíssimas pessoas faziam Jiu-Jitsu, o que me levava a crer que em 84, 85, eu conhecia todo mundo do Rio que fazia Jiu-Jitsu (acho que conhecia mesmo!). Ou seja, tínhamos Carlos e Hélio, Carlson e Déo... e uns 300 caras que faziam Jiu-Jitsu!
Hoje isso é impensável, é quase inacreditável... Mas em outros estados, cheguei a treinar com professores de faixa-preta na cintura, se dizendo Mestres de jiu-jitsu, mas que na verdade mal sabiam judo... No Jiu-Jitsu tinham um nível de branca, dois ou três graus e fiz alguns desses caras passarem vergonha na frente de alunos...
Revisionismo é uma coisa, falta de memória e respeito é outra... Sei o que é a presença do Rickson no Japão: é tratado como a encarnação de um Samurai. No Brasil é motivo de piadas jocosas, por quem não o viu lutar. E isso é hoje, 2014. Já ouço falar que Wanderley e Minotauro não foram isso tudo... é a nossa vira-latisse em ação!
Mais 20 anos e nego vai falar: - Roger? Mongolão... Buchecha? Não era isso tudo não...

Vamos com calma ao falarmos de faixas-pretas, muita calma ao falarmos de corais, estado de graça ao falarmos de vermelhas...

[Hall]

Tirem as próprias conclusões.

Com a palavra mestre Kimura:

Meu Judo – Por Masahiko Kimura

Depois de retornar do Havaí, eu fui para o Brasil por convite da São Paulo Shibun (Nota: Jornal local japonês em São Paulo). A São Paulo Shibun, que estava em prejuízo, teve a idéia de fazer pro wrestling para reviver os negócios. O período de contrato foi de 4 meses. Os participantes eram eu, Yamaguchi, e Kato 5º dan. Essa iniciativa foi de grande sucesso. Aonde quer que fossemos, a arena estava lotada. Isso fez o presidente Mizuno da São Paulo Shinbun muito feliz. Quando pedimos por aumento, ele triplicou o nosso pagamento inicial imediatamente. Em adição ao pro wrestling, nós ensinavamos Judô aonde quer que fossemos.


Kimura, com 24 anos de idade
Um dia, Hélio Gracie, 6º dan de Judô, lançou um desafio a nós. A regra da luta era diferente da de Judô ou de pro wrestling. O vencedor era decidido apenas por finalização. Não importavava quão claramente uma queda fosse aplicada ou por quanto tempo um Osaekomi durasse, não importava. Ele lançou um desafio a Kato 5º dan primeiro. O gongo soou. Kato estava com bom condicionamento, e arremessou Hélio algumas vezes. Porém, passados 15 minutos, eu comecei a ver frustação no rosto de Kato. Os arremessos não faziam nenhum dano a Hélio já que o tatame era macio. Na marca dos 30 minutos, estava evidente que Kato estava cansado. “O que é isso, Kato, vá para o Newaza, não fique de pé!”, a platéia japonesa gritava. Kato então derrubou Hélio com o-soto-gari, montou em Hélio, e começou um Juji-jime. A platéia gritava em empolgação. Mas, eu observei cuidadosamente, e Hélio também estava aplicando um estrangulamento de baixo. Eles estavam tentando estrangular um ao outro. Isso durou cerca de 3 ou 4 minutos. O rosto de Kato começou a empalidecer. Eu gritei, “pare!” ao juíz, e pulei na arena. Quando Hélio liberou o golpe, Kato caiu no tatame, com a cara no chão. Dois dias depois dessa luta, eu vi estudantes de Hélio descendo uma rua da cidade carregando um caixão. Eles estavam gritando, “O judoca japonês Karo está nesse caixão. Ele foi morto por Hélio. Nós pedimos seu apoio para o mestre de Judô Hélio Gracie!”

Depois dessa luta, a popularidade de nosso show de pro wrestling declinou rapidamente. Os japoneses que encontrávamos nas ruas murmuravam, “eles devem ser fraudes, perdendo de um jeito tão patético.” Hélio lançou um novo desafio, dessa vez a Yamaguchi. O presidento Mizuno do Jornal paulista também implorava, “Sr. Yamaguchi, por favor mate Hélio, dessa vez.” Se ele lutasse Judô sob as regras japonesas, Yamaguchi era superior a Hélio tanto em Tachi-waza quanto no Newaza. Mas sob a regra brasileira, Se Hélio fosse imobilizado no chão, tudo o que ele tinha que fazer era ficar calmo e tomar cuidado para não ser pego em um estrangulamento ou chave. Hélio poderia lutar por um empate dessa maneira. Se ele usasse essa tática, seria difícil para Yamaguchi fazer Hélio desistir. Eu então disse a Yamaguchi, “Não se incomode para bolar um plano para fazer Hélio desistir. Eu aceitarei o desafio.” Até o dia da luta, nós continuamos a fazer shows de pro wrestling todos os dias. Três dias antes da luta, um jornal local lançou uma grande manchete, dizendo que “Kimura não é um japonês. Ele parece um cambojano. Hélio não pode lutar contra um falso japonês.” Eu fiquei surpreso de ver isso. Eu corri para a Embaixada do Japão com meu passaporte, e obtive uma prova que eu era japonês.



Kimura aplicando o Ude Garami em Hélio Gracie

20.000 pessoas vieram ver a luta, incluindo o presidente do Brasil. Hélio tinha 1,80m e 80kg. Quando entrei no estádio, encontrei um caixão. Perguntei o que era. Me disseram, “É para Kimura, Hélio trouxe.” Era tão engraçado que quase dei uma gargalhada. Enquanto me aproximava do ringue, ovos eram lançados em mim. O gongo tocou. Hélo me agarrou pelas duas lapelas, e me atacou com um O-soto-gari e Kouchi-gari. Mas ele não me moveu nem um pouco. Agora era minha vez. Eu o joguei no ar por O-uchi-gari, Harai-goshi, Uchimata, Ippon-seoi. Por volta de 10 minutos de luta, eu o lancei por O-soto-gari. Eu planejava causar uma concussão. Mas já que o tatame era muito macio não teve muito efeito nele. Enquanto continuava a lançá-lo, estava pensando em um modo de finalizar. Eu o arremessei por O-soto-gari novamente. Assim que Hélio caiu, eu o imobilizei por Kuzure-kami-shiho-gatame. Eu mantive por dois ou três minutos, e então tentei sufocá-lo pela barriga. Hélio balançava sua cabeça tentando respirar. Ele não aguentava mais, e tentou empurrar meu corpo esticando seu braço esquerdo. Nesse instante, eu agarrei seu pulso esquerdo com minha mão direita, e torci seu braço. Apliquei Udegarami. Eu pensei que ele iria desistir imediatamente. Mas Hélio não bateu no tatame. Não tive escolha a não ser continuar a torcer o seu braço. O estádio silenciou. O osso de seu braço estava se aproximando do ponto de quebrar. Finalmente, o som do osso quebrando ecoou no estádio. Ainda assim Hélio não desistiu. Seu braço esquerdo já estava inutilizado. Sob essa regra, eu não tinha outra escolha a não ser torcer o seu braço novamente. Tinha muito tempo ainda sobrando. Eu torci o seu braço esquerdo novamente. Outro osso quebrou. Hélio ainda não bateu. Quando tentei torcer o braço novamente, uma toalha branca foi jogada. Venci por TKO(nocaute técnico). Minha mão foi erguida. Japoneses brasileiros correram para a arena e me ergueram. Por outro lado, Hélio deixava seu braço esquerdo pendendo e parecia muito triste, resistindo a dor.

Fontes: http://www.judoctj.com.br/meu-judo-masahiko-kimura/" onclick="window.open(this.href);return false;
http://judoinfo.com/kimura4.htm" onclick="window.open(this.href);return false;

[Hall]

Pqp esse sk4 deve ser aquele mala que usava o nome do Takeo Yano como nick.

[Hall]

Ou seja o amigo ai esta errado em dois pontos:

1. Kimura tentou terminar a luta desde o começo
2. Kimura veio em trupe de pro wrestling e aceitou o DESAFIO do mestre Helio pelos jornais somente após a derrota de Kato que estava na mesma turnê.

Isso quem fala eh o próprio Kimura.

Estariam todos os mestres doidos?

[jiuhu]

Olha na minha humilde opinião, não eh nem tanto ao inferno e nem tanto ao céu, pelo q observo nas histórias contadas pelo mestre Lawyer, por esses registros que postaram aqui de jornais da época, etc. Não podemos desmerecer nem o Helio, nem o Kimura e nenhum um outro q construiu a história do Jiu jitsu, Judô, do vale tudo e agr do MMA.
Msm pq naquela época acredito eu q o jiu jitsu não era como o de hj, com essas variações de guarda, foi ficando mais parecido depois do Rolls, e msm assim td na vida vai evoluindo, como a cada epoca aparece um tipo de posição q leva vantagem. Logico q os dois lados deviam aumentar seus oponentes como disseram aqui, mas tbm não podemos esquecer q o Kimura realmente era mais forte q o Helio. Só podemos agradecer tds essas pessoas q fizeram nosso esporte crescer e agradescer quem está agr e quem vai vir pra sempre continuar a evoluirmos.

[ska4fun]

Você é faixa-azul, né? Vá com cuidado...

Distorcer a história??? George foi muito importante, sim, um puta lutador, mas fazia marmelada contrariando os irmãos. Ninguém quer esquecê-lo, mas quem carregou o Jiu-Jitsu por mais de 30 anos, além de Carlos e Hélio e respectivos filhos???
Não quero ofender ninguém. Sei da importância do Fadda, descobri recentemente a história de Geo Omori, Takeo Yano e outros "descendentes" do Maeda, mas eram pingos isolados em cantões do Brasil...
A realidade que vivi nos anos 80 atesta isso: o Jiu-Jitsu era uma arte desconhecida, praticada na maior parte por uma elite da zona sul e no contraponto os alunos do Mestre Déo. Niterói também tinha uma galera das antigas. Mas no todo, pouquíssimas pessoas faziam Jiu-Jitsu, o que me levava a crer que em 84, 85, eu conhecia todo mundo do Rio que fazia Jiu-Jitsu (acho que conhecia mesmo!). Ou seja, tínhamos Carlos e Hélio, Carlson e Déo... e uns 300 caras que faziam Jiu-Jitsu!
Hoje isso é impensável, é quase inacreditável... Mas em outros estados, cheguei a treinar com professores de faixa-preta na cintura, se dizendo Mestres de jiu-jitsu, mas que na verdade mal sabiam judo... No Jiu-Jitsu tinham um nível de branca, dois ou três graus e fiz alguns desses caras passarem vergonha na frente de alunos...
Revisionismo é uma coisa, falta de memória e respeito é outra... Sei o que é a presença do Rickson no Japão: é tratado como a encarnação de um Samurai. No Brasil é motivo de piadas jocosas, por quem não o viu lutar. E isso é hoje, 2014. Já ouço falar que Wanderley e Minotauro não foram isso tudo... é a nossa vira-latisse em ação!
Mais 20 anos e nego vai falar: - Roger? Mongolão... Buchecha? Não era isso tudo não...

Vamos com calma ao falarmos de faixas-pretas, muita calma ao falarmos de corais, estado de graça ao falarmos de vermelhas...

Se for por isso... A vitória de Carlos Gracie sobre Geo Omori também foi marmelada, na verdade uma demonstração, posta como luta no duro, pra atrair atenção para o jiu-jitsu. E vejam que a questão de George ser marmeleiro foi espalhada por Carlos e Hélio, pra desmerecer o irmão. Carlos Gracie nunca foi lutador de ringue, quem dava a cara a tapa mesmo era George e Hélio e Osvaldo, até se machucar um pouco mais sério. Vai me dizer que isso é falta de respeito? Até o Hélio já mandou isso na lata, em entrevista.

Se o pessoal não corresse atrás, nunca saberíamos que se tem alguém que realmente foi professor dos Gracies, esse se chama Geo Omori. Que este também foi o criador do que chamamos de desafio Gracie, gostava de desafiar academias rivais.

Nunca saberíamos que Hélio era querido na colônia japonesa em SP, inclusive ganhando competições de Judo/BJJ nelas.

Até agora não houve nenhuma falta de respeito, apenas uma tentativa sutil de abafa.

[ska4fun]

Ou seja o amigo ai esta errado em dois pontos:

1. Kimura tentou terminar a luta desde o começo
2. Kimura veio em trupe de pro wrestling e aceitou o DESAFIO do mestre Helio pelos jornais somente após a derrota de Kato que estava na mesma turnê.

Isso quem fala eh o próprio Kimura.

Estariam todos os mestres doidos?

1- Onde vc viu isso?
2- Ele veio por intermédio dos irmãos Ono e Takeo Yano, que treinou com ele no Japão, com patrocínio do SP Shimbun. Na segunda vez ele veio em excursão pra arrecadar grana.

O problema é saber se o que vc disse realmente é verdade.