Luta Olímpica/ Wrestling

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malaca
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Re: Luta Olímpica/ Wrestling

Mensagem por malaca » 02 Jul 2015 15:43

NOGI escreveu:Os jogos Pan Americanos são dia 15 ao 18 de julho
http://cbla.com.br/equipe-brasileira-vi ... dete-2015/" onclick="window.open(this.href);return false;


erivan é mais um que começou no projeto social do meu professor!
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A equipe brasileira cadete viaja nesta quarta-feira para disputar o Pan-americano Cadete 2015, em Guadalajara, no México. No total serão oito atletas de cinco estados diferentes, entre eles Erivan Rocha (foto) do estilo greco-romano. As lutas começam a partir de sexta-feira, 12h, horário de Brasília.
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Re: Luta Olímpica/ Wrestling

Mensagem por NOGI » 12 Jul 2015 16:50

Infelizmente aqui quase ninguém comenta nesse tópico :dunno:.E eu não sou do rio.
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Re: Luta Olímpica/ Wrestling

Mensagem por NOGI » 12 Jul 2015 16:54

Esse video aqui é muito bom.Em alto nível não ha gasto de força desnecessário no clinch.E atletas que lutam até 80kg devem pesar mais de 90, secos.E se movem o tempo todo.
phpBB [video]
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Re: Luta Olímpica/ Wrestling

Mensagem por icejar » 12 Jul 2015 18:40

Andarilho escreveu:Galera, vou perguntar aqui de novo, pois fiz essa pergunta no OFF e la só tem nego destilando ódio (não discordo) mas eu só quero me planejar antecipadamente. Nas olimpiadas do ano que vem, estou no sorteio para as finais da greco-romana que vai ser lá na Barra da Tijuca. Entretanto acho que vou me hospedar perto do maracanazinho. Vcs do RJ tem alguma dica pra que eu chegue lá da forma MENOS infernal possivel? Usarei apenas transporte público.
Abss!

Andarilho ,

Não sei como vai estar o Metro .Dizem que vai estar funcionando nas Olimpiadas ...Mas nunca se sabe .

Acho que seria isso .Pegar um ônibus na Praça Saens Pena direto para Terminal da Alvorada na Barra e lá pegar um ônibus BRT para o Ginásio ( que deve ficar perto do condominio Rio 2 ,não sei aonde será ) .

Qualquer coisa use este site .Só cuidado que ele dá diversas opções algumas muito doidas .
link : http://www.vadeonibus.com.br/" onclick="window.open(this.href);return false;


Mas quando for mais próximo pergunta que pessoal ajuda .Manda lá no tópico de Jiujitsu hehehe .

Abs,

Junior

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Re: Luta Olímpica/ Wrestling

Mensagem por Tony Fla » 12 Jul 2015 23:50

Andarilho se o metrô não estiver pronto a dica que te dou é de sair bem cedo do hotel.
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Re: Luta Olímpica/ Wrestling

Mensagem por NOGI » 13 Jul 2015 04:35

Heróis dos Jogos Pan: Antenor da Silva, o Baianinho
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Enquanto a família da Luta Olímpica aguarda a estreia dos atletas brasileiros nos Jogos Pan-americanos de Toronto 2015, dia 16 de julho, o site oficial da Confederação Brasileira de Lutas Associadas começa a partir desta terça-feira uma série especial intitulada“Heróis dos Jogos Pan” onde os medalhistas da Luta Olímpica brasileira em Jogos Pan-americanos são homenageados e relembram suas conquistas. A série “Heróis dos Jogos Pan” começa com uma homenagem a Antenor da Silva,o Baianinho, primeiro medalhista da Luta Olímpica nacional com uma prata nos Jogos Pan-americanos,em Buenos Aires, 1951, a primeira edição da história.
Antenor era um dos alunos de Euclydes Hatem,o Mestre Tatu, e integrante de uma equipe que utilizava as técnicas aprendidas em diversos tipos de luta. Uma delas, era o catch as can, uma das artes que influenciaram o estilo livre masculino. E foi no estilo livre da Luta Olímpica que Antenor participou e conquistou a medalha de prata na categoria até 90kg e entrou para história do desporto brasileiro.

De acordo com os registros da United World Wrestling, entidade máxima da Luta Olímpica no mundo, três atletas se inscreveram na competição em 1951: o americano Donald Mc Cann, que ficou com a medalha de bronze; o brasileiro Antenor da Silva, medalha de prata e o argentino Ulisses Martorella, medalha de ouro. Como não havia um órgão responsável pela Luta Olímpica, a equipe que representou o Brasil teve que se filiar à Confederação Brasileira de Pugilismo para poder participar dos Jogos Pan-americanos. O esporte permaneceu como um setor dentro da Confederação Brasileira de Pugilismo até os anos 80, quando enfim passou a ter sua própria Confederação. Depois dos Jogos, Antenor da Silva, o Baianinho, passou a se dedicar à luta livre esportiva também conhecida como submission e ao Catch.

Nesta quarta-feira, Roberto Leitão, ex-atleta, treinador e atual superintendente da Confederação Brasileira de Lutas Associadas relembra a conquista que recolocou a Luta Olímpica brasileira no pódio dos Jogos Pan-americanos, trinta e seis anos ou nove edições depois da primeira medalha brasileira nos Jogos. Não perca!

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Re: Luta Olímpica/ Wrestling

Mensagem por NOGI » 13 Jul 2015 04:37

Heróis dos Jogos Pan: Roberto Leitão
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A série “Heróis dos Jogos Pan” chega ao segundo capítulo relembrando a medalha de prata conquistada por Roberto Leitão na edição dos Jogos Pan-americanos de 1987, em Indianápolis, Estados Unidos. O retorno da Luta Olímpica ao pódio da competição mais importante das Américas, trinta e seis anos depois da conquista de Antenor da Silva, o Baianinho, marcou o início de um processo de autonomia da Confederação Brasileira de Lutas Associadas e o início da estruturação do esporte.

Roberto Cláudio Leitão Filho começou a praticar o esporte por influência direta do pai e treinador Roberto Leitão, reconhecido dentro e fora do país pelo nome de Mestre Leitão pela habilidade em diversas tipos de Luta e a capacidade de transmitir ensinamentos aos seus alunos. Mas antes de encarar os rivais, o brasileiro teve que superar uma desconfiança sobre seu desempenho.

“Três meses antes dos Jogos Pan-americanos sofri uma lesão e tive que operar o joelho. Naquela década, uma operação de joelho não era tão simples como hoje e algumas pessoas não acreditavam na minha recuperação e nem queriam que eu viajasse para Indianápolis”, relembra Roberto Leitão.

Roberto se recuperou e foi convocado pelo Comitê Olímpico do Brasil para representar o país no estilo livre até 90kg e também no estilo greco-romano, ao lado de Alexandre Souza até 130kg e José de Oliveira até 74kg. Na Vila Pan-americana, um dos raros momentos de descontração entre um treino e outro eram as piadas de Zequinha Barbosa do atletismo, medalhista de ouro na competição e veloz também com as palavras. Mas um momento daquela edição do Jogos ainda permeia as lembranças do ex-atleta.

“O momento no desfile de abertura foi espetacular. Os jatos da força aérea americana quebraram a barreira do som, justamente na última nota do hino nacional americano. Outra boa lembrança da competição eram as rodas de piada comandadas por Zequinha Barbosa e convívio com Agberto Guimarães, também do atletismo e Oscar Schmidt, do basquete”, lembrou.

Em 1987, o sistema de competição também era diferente do atual. Os atletas de cada peso eram divididos em dois grupos. Na categoria de Roberto, até 90kg, foram sete atletas. Logo, um grupo ficou com quatro atletas e o outro com três. A chave era feita em um sistema todos contra todos com eliminatória dupla, ou seja, o atleta que perdesse duas vezes estava eliminado. Para disputar o ouro era preciso ser campeão do grupo.O brasileiro venceu e fez a final contra Doug Cox, outrora rival, hoje amigo.

“Quando competíamos não tínhamos muito intimidade mas pouco depois fui morar em Guelph, no Canadá e nos tornamos amigos. Já retornei a Guelph umas cinco vezes e sempre nos encontramos, inclusive durante o período de preparação da equipe feminina para esta edição destes Jogos Pan-americanos”, explica o hoje Superintendente da Confederação Brasileira de Lutas Associadas.

O ouro ficou com Doug, mas a medalha de prata conquistada por Roberto Leitão com condições bem inferiores de treinamento e investimento teve um valor incalculável. Durante a cerimônia de premiação um momento inesquecível na carreira do atleta e da comunidade do wrestling mundial. No terceiro lugar, abaixo do brasileiro e do canadense, o norte-americano James Scheer, bronze no campeonato mundial em 1986, um ano antes. Mas não bastasse o feito de terminar à frente do americano, outra agradável surpresa estava reservada para o momento da entrega da medalha.

“Até hoje sou lembrando quando acompanho a seleção nacional nas competições internacionais por ter ficado à frente do Scheer. A medalha foi entregue pelo meu pai que também era meu treinador e o narrador do ginásio ressaltou para que todos soubessem “De pai para filho”. Certamente foi a minha maior conquista como atleta e eu sonhava que poderia ser campeão olímpico, mas só depois de muitos anos é que eu entendi que naquele momento era a luta de um indivíduo contra atletas preparados com suporte de uma nação. Hoje tenho a noção do quão difícil é ganhar uma medalhas nos Jogos Olímpicos” , relembra Roberto.

Depois que encerrou a carreira Roberto Leitão virou treinador com atletas de destaque como Antoine Jaoude, – próximo personagem da série “Heróis dos Jogos Pan” – e posteriormente dirigente, atuando ativamente no desenvolvimento da modalidade no país, promovendo intercâmbios com outros países e lutando por melhores condições para os atletas nacionais. Roberto Leitão também é Secretário Geral da United World Wrestling das Américas, órgão que regula o esporte nas Américas. Hoje, o ex-atleta atua como Superintendente da Confederação Brasileira de Lutas Associadas e estará em Toronto como chefe da delegação brasileira.

Recado do medalhista para equipe brasileira em Toronto:

“Uma medalha nos Jogos Pan-americanos pode mudar a vida esportiva de um atleta para sempre. O Brasil já chegou junto com os adversários e vocês têm o apoio da Confederação. Todos que se classificaram possuem chance de medalhar. Confio em vocês” Roberto Leitão.

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Aos 50 anos, Roberto Leitão é Superintendente da Confederação Brasileira de Lutas Associadas
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Re: Luta Olímpica/ Wrestling

Mensagem por NOGI » 13 Jul 2015 04:39

Heróis dos Jogos Pan: Antoine Jaoude
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A série “Heróis dos Jogos Pan” chega ao seu terceiro capítulo relembrando a conquista de Antoine Jaoude, medalha de prata nos Jogos Pan-americanos de 2003, em Santo Domingo, República dominicana. O caminho da medalha começa bem longe do Brasil, mais precisamente no Líbano, Ásia Ocidental. Filho de pai libanês e mãe brasileira, Antoine viajou com a família para um período de férias na terra natal do pai. Em virtude da eclosão da guerra civil religiosa no país, Antoine e a família ficaram impedidos de deixar Beirute, capital do Líbano. Enquanto bombas e rajadas explodiam pela cidade, os Jaoudes tentavam manter os filhos alheios à guerra e um esporte chamou atenção de Antoine na televisão: a Luta Olímpica.
A família Jaoude conseguiu retornar a salvo para o país e Antoine procurou um local para poder praticar a modalidade que tanto o atraiu. Antoine passou então a treinar com Roberto Leitão, medalhista dos Jogos Pan-americanos em 1987 e representante do país nos Jogos Olímpicos em Seul 1988 e Barcelona 1992. E foi assim que começou a carreira de um dos esportistas mais vitoriosos da Luta Olímpica nacional. Mas o caminho não foi nada fácil até ter a chance de lutar por uma medalha. Para poder lutar de igual para igual com os rivais continentais era preciso realizar intercâmbios fora do país, política pouco comum na época e defendida pelo atleta.

“Antes dos Jogos Pan-americanos de Santo Domingo, fizemos um período de intercâmbio na Bulgária, o que foi essencial para a conquista da medalha. Não existia o hábito de viajar para outros países e tentávamos por meio de vídeos copiar os movimentos dos atletas adversários. A Bulgária desenvolveu um estilo próprio de lutar e isso nos ajudou muito na luta. Consegui colocar em prática no torneio o aprendizado nesse intercâmbio”, relembra Antoine.

Na competição, já disputada no sistema atual de eliminatórias, Antoine avançou até afinal sem dar chances aos rivais. Na luta final, restava encarar um dos melhores atletas da geração, o norte-americano Daniel Cormier, semifinalista dos Jogos Olímpicos e hoje com carreira consolidada no mundo das artes marciais mistas. Antoine começou bem e tirou o americano para fora da área de lutas, mas Cormier reverteu o placar e venceu. A medalha de Antoine recolocou o Brasil no mapa da Luta Olímpica mundial após 15 anos ou três edições sem pódio nos Jogos. O brasileiro foi o único atleta sul-americano a subir ao pódio entre os dezoito atletas nas seis categorias do estilo livre masculino. Mas Antoine demorou a se dar conta do feito que tinha acabado de atingir.

“Quem me conhece sabe que não gosto de perder. Depois da luta na final, eu estava bastante irritado de ter conseguido sair na frente e não ter vencido, meu sorriso saiu até meio forçado na foto. Só depois com as entrevistas que dei logo após da luta para televisão, jornais e sites é que percebi a importância. Já tinha 15 anos que o país não conquistava uma medalha em Jogos ” confessou Antoine.

Outro fato curioso deu um auxílio para que a ficha de Antoine caísse mais rapidamente. Depois de retornar para Vila Pan-americana sob aplausos e uma chuva de congratulações pela conquista. Antoine mostrou a medalha para o triatleta e companheiro de quarto, Virgílio de Castilho, o resultado não poderia ser outro.

“Quando voltei para o quarto na Vila Pan-americana, encontrei com o Virgílio e ele me pediu para ver e pegar a medalha para dar sorte. Pouco depois, ele acabou conquistando também a medalha de prata no triatlo. Ele também foi o único atleta a subir ao pódio no triatlo naquela edição de Jogos Pan-americanos ” revela Antoine, único da Luta Olímpica no pódio em Santo Domingo.

A medalha somou pontos importantes para participação de Antoine Jaoude nos Jogos Olímpicos de Atenas, em 2004. ontida por índice técnico e chamou atenção de público e mídia para o esporte já que, em 2007, os Jogos Pan-americanos seriam disputados no Brasil. Antoine passou a ser sinônimo da Luta Olímpica nacional e influenciou uma nova geração de novos atletas, inclusive dentro de casa. O irmão Adrian Jaoude seguiu os passos do irmão mais velho e se tornou um multicampeão da modalidade e é o principal atleta da categoria até 86kg no estilo livre. Embora esteja afastado das competições oficiais desde 2014, Antoine ainda sonha em disputar os Jogos Olímpicos do Rio, mas admite que precisa estar bem fisicamente para chegar com reais condições de obter a vaga.

“A medalha na República Dominica e a participação nos Jogos Olímpicos certamente influenciaram meu irmão a seguir no esporte. Todos sabem que tenho que estar 100% fisicamente para lutar bem. Em 2014, tive alguns problemas pessoais, mas estou voltando” projetou Antoine.

Recado do medalhista:

“Desejo uma boa sorte para toda equipe.Todos os atletas devem confiar em si mesmos. Eles estão bem treinados e só eles sabem até onde podem chegar. Na luta tudo é possível. Eles deram duro para estar lá e devem dar tudo de si no tapete” Antoine Jaoude.
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Antoine foi um dos poucos atletas a quebrar a defesa de Daniel Cormier (Evandro Teixeira/COB) - See more at: http://cbla.com.br/herois-dos-jogos-pan ... gAzCn.dpuf" onclick="window.open(this.href);return false;
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Re: Luta Olímpica/ Wrestling

Mensagem por NOGI » 13 Jul 2015 04:40

Heróis dos Jogos Pan: Felipe Macedo
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A série “Heróis dos Jogos Pan” relembra nesta sexta-feira a primeira medalha do estilo greco-romano em Jogos Pan-americanos conquistada por Felipe Macedo na categoria até 74kg na edição do Rio de Janeiro, em 2007. Depois de lutar judô quando criança, Felipe natural de Niterói, Rio de Janeiro, conheceu a Luta Olímpica na Niterói Wrestling, em 1998. O professor era o atual coordenador das divisões de base, Flávio Cabral. Em pouco tempo já ganhava campeonatos entre os juniores e figurava entre os melhores do país e não parou mais.

“No judô era um atleta de nível estadual, mas na Luta me encontrei. Antes dos Jogos Pan-americanos tivemos algumas seletivas internas. Quando via na televisão as chamadas dizendo que os Jogos Pan-americanos do Rio já sentia a adrenalina subir, ficava “adrenalizado” mesmo”, comenta Felipe.

Impulsionado pela chance de competir no Rio de Janeiro, Felipe garantiu a vaga e seguiu para fazer a reta final de preparação na Bulgária, em uma das primeiras experiências internacionais dele.Um diferencial na visão do próprio Felipe, que relembra as principais diferenças do estilo greco-romano para a regra atual.

“A regra do estilo greco-romano era diferente. Antigamente, eram três rounds divididos em dois minutos. Quando não aconteciam pontos, a luta ia para o chamado clinch de turca. No primeiro round, o atleta de vermelho ficava na posição de par terre (quatro apoios com as costas expostas). No segundo round, era o atleta de azul e no terceiro era um feito um sorteio. A regra não era fácil, por isso, uma das exigências do Comitê Olímpico para que o wrestling continuasse no esporte foi tornar a regra mais fácil de entender” explica Felipe.

O número de participantes era igual ao que será disputado em Toronto, oito atletas. Na primeira luta da competição Felipe lutou contra o Dominicano, Pablo Mercedes. Depois de um difícil combate decidido em favor de Felipe, apenas no terceiro round, era a hora de encarar o peruano, Sixto Ochoa Barrera, um dos principais atletas da categoria no mundo, que acabou vencendo o combate. Mas Felipe ainda lutaria pela medalha de bronze naquele mesmo dia só que no período da tarde. O intervalo entre as eliminatórias pela manhã e a disputa de medalhas parecia durar uma eternidade.

“Estava bastante nervoso nas lutas e antes da disputa por medalhas retornei para Vila Pan-americana, onde almocei e tentei dormir. A adrenalina era muito grande e por mais que tentasse cochilar só descansei mesmo. Sabia que era difícil conquistar a medalha, mas não impossível” explicou Felipe.

Na luta contra o equatoriano Marcelo Mina, que rendeu a Felipe Macedo a inédita medalha do estilo greco-romano em Jogos Pan-americanos, o brasileiro foi empurrado pela família, amigos de infância e do esporte e os demais torcedores. Depois da vitória, um momento inesquecível que oito anos depois Felipe gostaria de ter aproveitado um pouco mais.

“O momento em que você recebe a medalha é inesquecível. Mas sinto que deveria ter comemorado um pouco mais. Sempre fui muito preocupado em seguir os protocolos e assim que acabou a luta deixei o tapete. Gostaria de ter vibrado mais e aproveitado mais o momento com os torcedores”, lamentou Felipe.

Mesmo comemorando comedidamente o bronze, Felipe entrou para história da Luta Olímpica nacional e depois de se aposentar com apenas 29 anos transmite ensinamentos como treinador da Confederação Brasileira de Lutas Associadas e da Marinha do Brasil, onde possui a patente de Tenente e é responsável pelo treinamento dos atletas da parceria entre CBLA e Marinha. Com o conhecimento e a certeza de quem superou obstáculos para chegar ao pódio de uma edição de Jogos Pan-americanos, Felipe Macedo manda um recado para os atletas que representarão o país em Toronto.

Recado do medalhista:

“Eles só precisam acreditar neles mesmo. A estrutura da Luta Olímpica no Brasil melhorou muito de 2007 para cá. Se a equipe em 2007 conseguiu trazer três medalhas, tenho certeza que esse grupo é capaz de dobrar esse número de medalhas e pela primeira vez medalharmos em todos os estilos em uma mesma edição” conclui Felipe.

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Felipe Macedo projeta o equatoriano Marcelo Mina no Pan do Rio 2007 (arquivo pessoal)
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Re: Luta Olímpica/ Wrestling

Mensagem por NOGI » 13 Jul 2015 04:41

Heróis dos Jogos Pan: Luiz Fernandes
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A série “Heróis dos Jogos Pan” segue lembrando as conquistas brasileiras. Na edição de 2007, no estilo greco-romano, o atleta Luiz Fernandes, o Luizinho, foi prata na categoria até 96kg no Rio de Janeiro. Esse é até hoje o melhor resultado do estilo em Jogos Pan-americanos. Oriundo do judô, Luiz começou na Luta Olímpica por intermédio do amigo José Marcos, em 1996, que já treinava com Roberto Leitão, medalhista nos Jogos de Indianápolis, Estados Unidos. Luiz passou a conciliar os estudos de contabilidade com o esporte. Durante dez anos, o dia era dividido entre os treinos da manhã, os estudos no período da tarde e posteriormente o emprego na empresa da família. Situação que incomodava os companheiros de treinamento, acostumados a treinar em dois períodos.

“Algumas pessoas da equipe me olhavam torto. Na visão deles eu não me dedicava tanto aos treinamentos, geralmente eu realizava os treinos da parte da manhã, ia para o trabalho e depois complementava com a parte física. Mas na minha visão me dedicava mais, pois não queria abrir mão de lutar por causa do trabalho. Na verdade tinha que me dedicar duas vezes, primeiro nos treinos e depois no trabalho”, relembra Luiz.

A primeira participação de Luiz em Jogos Pan-americanos foi em Santo Domingo, em 2003, o que segundo ele ajudou a conter um possível deslumbramento com a Vila Pan-americana na edição dos Jogos do Rio de Janeiro. Na ocasião, o brasileiro ficou próximo do pódio, terminando a competição em quinto lugar.

“Por morar na Barra da Tijuca ficava muito próximo da Vila Pan-americana. Como ficamos concentrados no Escola de Educação Física do Exército, só fui para Vila bem próximo dos Jogos. Por já ter disputado os Jogos Pan-americanos na República Dominicana, já estava acostumado ao clima do Pan e procurei ficar mais com os meus companheiros de treinamento mesmo” confirma Luiz.

Na competição, o número de atletas inscritos acabou sendo apenas seis. Luiz caiu de um lado da chave com o mexicano Oscar Aguilar e derrotou o adversário garantindo vaga na final contra o norte-americano Justin Ruiz, que ficou com a medalha de ouro. A cerimônia da medalha de prata além de ficar gravada na memória de Luiz marcou também uma difícil decisão: terminava ali a carreira do atleta.

“Recebi a medalha e senti a sensação de dever cumprido. Mesmo não sendo talvez o atleta que treinasse mais e talvez o que não merecesse tanto, acabei conquistando a medalha. Decidi ali mesmo que queria encerrar a carreira de lutador e seguir trabalhando com contabilidade. Preferi encerrar de maneira vitoriosa. Sinto falta de treinar Luta Olímpica, embora ainda faça Jiu-Jitsu quando posso”, explica Luiz.

Logo depois de encerrar a carreira de atleta em 2007, Luiz Fernandes assumiu a direção administrativa e financeira de uma empresa que terceiriza serviços, cargo que ocupa até hoje. Mas continua acompanhando os resultados dos grequistas e aposta que Davi Albino pode chegar até mais longe do que ele.

“ Lembro de ver Davi começando, ainda muito jovem mas com muita força. Na época ainda era sombra do Marcelo Gomes, o Zulu, titular da categoria dele. Vejo pelos resultados que ele evoluiu bastante, foi prata no Pan-americano de Luta Olímpica e quem sabe não ganha o primeiro ouro dos Brasil nos Jogos?” projetou Luizinho.

Recado do medalhista:

“Acreditem sempre em vocês para que possam superar seus limites e alcançar suas metas. Saiba do seu potencial e já se veja vitorioso, pois tudo que somos é o resultado do que pensamos” desejou Luiz.

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Re: Luta Olímpica/ Wrestling

Mensagem por NOGI » 13 Jul 2015 04:42

Confira quando a equipe brasileira luta nos Jogos Pan-americanos de Toronto 2015 -
Dia 16 – Eliminatórias 15h35 e finais às 21h05
Estilo greco-romano
Davi Albino até 98kg

Estilo livre feminino
Kamila Barbosa até 48kg
Giullia Penalber até 53kg
Joice Silva até 58kg

Dia 17 - Eliminatórias 15h35 e finais às 21h
Estilo livre feminino
Gilda Oliveira até 69kg
Aline Silva até 75kg

Dia 18 - Eliminatórias 15h35 e finais às 21h
Estilo livre masculino
Pedro Rocha até 74kg
Hugo Cunha até 125kg
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Re: Luta Olímpica/ Wrestling

Mensagem por NOGI » 14 Jul 2015 01:18

uma tecnica muito boa quando alguem tenta por os ganchos nos 4 apoios
Find Your Escape: Defense Against Leg Riders
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Re: Luta Olímpica/ Wrestling

Mensagem por malaca » 15 Jul 2015 09:27

Vai alimentando o tópico rapá! Não comentar não quer dizer que a galera não lê!
Tá montando uma base de informação maneira sobre luta olimpica aqui!
Pare de frescage cara!
:lol:
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Re: Luta Olímpica/ Wrestling

Mensagem por NOGI » 15 Jul 2015 18:51

o que eu queria mesmo é que esse tópico ou qualquer outro sobre wrestling fosse como é o de discussões gerais como é o tópico do jiu jiutsu mas para isso precisarmos de muitos praticantes e praticantes experientes para podermos nos ajudar mutuamente.Ainda vai demorar muitos anos para poder fazer isso.
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Re: Luta Olímpica/ Wrestling

Mensagem por malaca » 15 Jul 2015 23:13

NOGI escreveu:o que eu queria mesmo é que esse tópico ou qualquer outro sobre wrestling fosse como é o de discussões gerais como é o tópico do jiu jiutsu mas para isso precisarmos de muitos praticantes e praticantes experientes para podermos nos ajudar mutuamente.Ainda vai demorar muitos anos para poder fazer isso.
por enquanto não tem como!

mas não para não bichão!
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