Ah discordo, mas respeito.RAINMAKER escreveu: ↑08 Jan 2024 15:45Abel gosta de jogador operário, estilo o Rony. Não gosta de medalhão, barrou o Hulk no Palmeiras. O temperamento dele não bate com o jogo de cintura que precisa para treinar jogadores estrelinhas com ouro e diamantes nos dentes.
A teimosia do Abel em não colocar o Endrick de titular nos jogos do Boca, custou a final da Libertadores pro Palmeiras.
Acho que o Abel é mais treinador que o Dorival, porém assim como Diniz não tem perfil tático para treinar a seleção, a impressão que dá, é que o Abel não tem perfil de gerênciamento de grupo com estrelas maiores do que ele. Neymar provavelmente não seria titular no time dele. Na visão da CBF seria uma aposta mais arriscada, além do que, provavelmente o Abel diria não.
Dorival conseguiu ter na mão o grupo de tretas do UFC Flamengo, fez o Gabigol correr atrás de lateral para o Pedro ir pra Copa.
O Endrick tentou fazer uma jogada contra o Boca (cara a cara contra o goleiro) em que ele acabou perdendo o gol, e o que mais se viu de comentários dos palmeirenses é que o Endrick ainda era moleque, que não estava pronto, que aquilo provava que o Abel estava certo de não colocar o muleque de titular e etc. Aí o Endrick começa estourar no Brasileirão e as narrativas passadas se modificaram.
Do jeito que voce fala parece que os moleques estrelinhas estão arrasando com a camisa da selecinha. São tempos diferentes. Há necessidade exatamente de uma mudança drástica. Torcedor não está ao lado do Rodrygo, Vini Jr ou Neymico. Pelo contrário, estes bostas estão pianinhos, sem aguentar a pressão como um dia fez Romário. Caso a seleção estivesse apenas oscilando, concordaria que o jeito e temperamento do Abel poderia ser conflituoso. Mas nessa circunstância atual, o Abel chegaria falando grosso sem escutar um pio destes vagabundos. Pois eles precisam mais do Abel do que o Abel deles. No restante das posições, o Brasil é exatamente um time de operários. Não temos Roberto Carlos, Cafu, Aldair, Rivaldo, Gaúcho, Kaká, Émerson, Lúcio. Temos um monte de mediano que no máximo são destaques em times do 2o pelotão do inglês ou coadjuvantes de times grandes.
A ruptura precisa ser grande com mudanças radicais. Abel hoje seria a solução sem invenção. Transformaria o Brasil de hoje na Itália de 2006.